Esquina do bairro de Westend, em Frankfurt |
Uma torre de igreja gótica na esquina de ruas com os nomes de dois dos maiores gênios musicais de língua alemã me pareceu a foto perfeita para apresentar a nova série de posts sobre um dos meus destinos de viagem prediletos.
Aproveitando uma passagem adquirida por milhagem, resolvi retornar à Alemanha. Minha última visita tinha acontecido em 2012, quando percorri o norte do país. Já estava com saudades das vilas repletas de casas em estilo enxaimel (que são raras na região norte), dos inúmeros castelos de contos de fadas, da culinária tradicional e dos museus alemães, riquíssimos em cultura.
Ao contrário das viagens anteriores em que sempre foquei numa região específica, desta vez percorri em treze dias um roteiro bem mais amplo, abrangendo os estados do sul e do centro do país - Baviera, Baden-Württemberg, Hesse e Turíngia. A variedade de paisagens é impressionante, desde os contrafortes alpinos aos pinheiros da Floresta Negra, que tanto havia me encantado e a que fiz questão de retornar para conhecer mais vilas. Aproveitei a ocasião para visitar alguns locais fora do circuito turístico dos brasileiros, mas que têm todas as condições de agradar ao mais exigente dos viajantes.
Quase sempre utilizei o trem, tanto nos percursos entre as cidades em que pernoitei como nos bate-voltas aos lugares pitorescos de cada área. Como já descrevi no post com as dicas para viajar de trem pela Alemanha, considero o transporte ferroviário um meio imbatível para a locomoção dentro do país, e esta última viagem só corroborou minha impressão. Abusei dos passes regionais, especialmente o Bayern Ticket e o Baden-Württemberg Ticket, com utilização ilimitada em trens regionais durante o dia a preço imbatível. Excelente também para flexibilizar o roteiro - cansou de uma cidade? Parte para outra, sem custo adicional de transporte.
Já tinha estado na Alemanha no mês de maio, e se trata de um mês imprevisível em termos de temperatura, por ser de transição. Pode tanto fazer frio quanto calor. Desta vez peguei temperaturas de 12 °C no início da jornada e terminei com um sol de 26 °C; no entanto, dois dias depois da minha chegada ao Rio já faziam desagradáveis 34 graus em Frankfurt. Portanto qualquer tentativa de previsão com muita antecedência é inócua e o jeito é ir preparado para esta disparidade de clima. Com relação ao tempo em si, também variou bastante, alternando nuvens e sol. Chuva mesmo só peguei uma vez, uma verdadeira tempestade num final de tarde em Munique, devidamente prevista nos sites climáticos. Lembro-me sempre de um grande amigo meu que viajou com a esposa para a Alemanha há alguns maios e pegou um dilúvio histórico e inesperado que devastou os estados do sul.
Estabeleci quatro bases de pernoite, sendo que três delas eu já conhecia: Munique, Baden-Baden e Frankfurt. As duas primeiras são cidades que considero fora de série, estando entre as minhas favoritas na Europa - inclusive o post de Baden-Baden é o segundo dedicado a cidades mais acessado no blog (o primeiro é o da eslovena Liubliana), e já foi atualizado com novas informações adquiridas nesta viagem. Fechando a lista quádrupla, escolhi Stuttgart, uma cidade linda e arborizada, sede de duas das mais famosas marcas automotivas alemãs, Mercedes e Porsche, cujos museus são o sonho de consumo de quem gosta de carros. Stuttgart foi a única base em que não fiz bate-volta, me dedicando a perambular por suas atrações variadas.
Visitei localidades fantásticas distantes até duas horas e quinze minutos de trem a partir das bases, o limite que considero aceitável para um bate-volta. Irei ao longo da série mostrando as (muitas) belezas de cada um destes lugares: Chiemsee, o lago onde está situado o terceiro palácio suntuoso de Ludwig II, conhecido como o Rei Louco; Regensburg, antigo centro medieval importante ainda preservado no norte da Baviera; Villingen e Triberg, duas preciosidades incrustadas na Floresta Negra; Erfurt, capital da Turíngia, antigo estado da Alemanha Oriental, com um centro antigo com catedral e fortaleza sobre o morro; Kassel, com um parque imenso que inclui dois palácios e um monumento impressionante, e Wiesbaden, a capital de Hesse praticamente colada a Frankfurt, que foi uma das surpresas mais agradáveis de toda a viagem.
Ainda dei uma escapada à França com destino à magnífica Estrasburgo, em plena Alsácia, cuja arquitetura nos faz parecer que não saímos da Alemanha. Afinal, a cidade alsaciana está situada a somente 65 quilômetros de Baden-Baden, praticamente colada à fronteira, se constituindo num ótimo passeio de um dia.
⏬ Acompanhem a publicação dos posts ao longo da série:
Jardins do Palácio de Herrenchiemsee, mandado construir pelo Rei Ludwig II |
Ao contrário das viagens anteriores em que sempre foquei numa região específica, desta vez percorri em treze dias um roteiro bem mais amplo, abrangendo os estados do sul e do centro do país - Baviera, Baden-Württemberg, Hesse e Turíngia. A variedade de paisagens é impressionante, desde os contrafortes alpinos aos pinheiros da Floresta Negra, que tanto havia me encantado e a que fiz questão de retornar para conhecer mais vilas. Aproveitei a ocasião para visitar alguns locais fora do circuito turístico dos brasileiros, mas que têm todas as condições de agradar ao mais exigente dos viajantes.
Prefeitura da bávara Regensburg |
Quase sempre utilizei o trem, tanto nos percursos entre as cidades em que pernoitei como nos bate-voltas aos lugares pitorescos de cada área. Como já descrevi no post com as dicas para viajar de trem pela Alemanha, considero o transporte ferroviário um meio imbatível para a locomoção dentro do país, e esta última viagem só corroborou minha impressão. Abusei dos passes regionais, especialmente o Bayern Ticket e o Baden-Württemberg Ticket, com utilização ilimitada em trens regionais durante o dia a preço imbatível. Excelente também para flexibilizar o roteiro - cansou de uma cidade? Parte para outra, sem custo adicional de transporte.
Museu da Porsche em Stuttgart |
Já tinha estado na Alemanha no mês de maio, e se trata de um mês imprevisível em termos de temperatura, por ser de transição. Pode tanto fazer frio quanto calor. Desta vez peguei temperaturas de 12 °C no início da jornada e terminei com um sol de 26 °C; no entanto, dois dias depois da minha chegada ao Rio já faziam desagradáveis 34 graus em Frankfurt. Portanto qualquer tentativa de previsão com muita antecedência é inócua e o jeito é ir preparado para esta disparidade de clima. Com relação ao tempo em si, também variou bastante, alternando nuvens e sol. Chuva mesmo só peguei uma vez, uma verdadeira tempestade num final de tarde em Munique, devidamente prevista nos sites climáticos. Lembro-me sempre de um grande amigo meu que viajou com a esposa para a Alemanha há alguns maios e pegou um dilúvio histórico e inesperado que devastou os estados do sul.
A ponte Kämerbrücke em Erfurt |
Estabeleci quatro bases de pernoite, sendo que três delas eu já conhecia: Munique, Baden-Baden e Frankfurt. As duas primeiras são cidades que considero fora de série, estando entre as minhas favoritas na Europa - inclusive o post de Baden-Baden é o segundo dedicado a cidades mais acessado no blog (o primeiro é o da eslovena Liubliana), e já foi atualizado com novas informações adquiridas nesta viagem. Fechando a lista quádrupla, escolhi Stuttgart, uma cidade linda e arborizada, sede de duas das mais famosas marcas automotivas alemãs, Mercedes e Porsche, cujos museus são o sonho de consumo de quem gosta de carros. Stuttgart foi a única base em que não fiz bate-volta, me dedicando a perambular por suas atrações variadas.
Igreja Marktkirche em Wiesbaden |
Visitei localidades fantásticas distantes até duas horas e quinze minutos de trem a partir das bases, o limite que considero aceitável para um bate-volta. Irei ao longo da série mostrando as (muitas) belezas de cada um destes lugares: Chiemsee, o lago onde está situado o terceiro palácio suntuoso de Ludwig II, conhecido como o Rei Louco; Regensburg, antigo centro medieval importante ainda preservado no norte da Baviera; Villingen e Triberg, duas preciosidades incrustadas na Floresta Negra; Erfurt, capital da Turíngia, antigo estado da Alemanha Oriental, com um centro antigo com catedral e fortaleza sobre o morro; Kassel, com um parque imenso que inclui dois palácios e um monumento impressionante, e Wiesbaden, a capital de Hesse praticamente colada a Frankfurt, que foi uma das surpresas mais agradáveis de toda a viagem.
Coluna do Jubileu e Palácio Novo em Stuttgart |
Ainda dei uma escapada à França com destino à magnífica Estrasburgo, em plena Alsácia, cuja arquitetura nos faz parecer que não saímos da Alemanha. Afinal, a cidade alsaciana está situada a somente 65 quilômetros de Baden-Baden, praticamente colada à fronteira, se constituindo num ótimo passeio de um dia.
A arquitetura típica da Alsácia em Estrasburgo |
⏬ Acompanhem a publicação dos posts ao longo da série:
- Chiemsee e o Palácio do Rei Ludwig II
- A medieval Regensburg, à beira do Danúbio
- Parques de Munique: Englischer Garten e Hofgarten
- Stuttgart: Museu da Mercedes e Museu da Porsche
- Roteiro pelo centro de Stuttgart
- A mágica Floresta Negra - Villingen
- A mágica Floresta Negra - Triberg e seus cucos
- Erfurt, um caldeirão de atrações no centro da Alemanha
- Kassel: contos de fadas e um parque exuberante
- Wiesbaden, a capital que também é estância termal
- Visita de um dia a Estrasburgo
Postado por Marcelo Schor em 06.07.2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O comentário será publicado após aprovação